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1.
Braspen J ; 32(2): 125-127, abr.-jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848144

ABSTRACT

Objetivo: A esquizofrenia está associada ao aumento da obesidade e morbidade por doença cardiovascular. O objetivo do presente estudo foi avaliar alterações no peso e índice de massa corporal (IMC) de pacientes com esquizofrenia após tratamento nutricional de longo prazo. Método: Estudo piloto retrospectivo envolvendo 42 indivíduos com esquizofrenia em tratamento nutricional entre 2004 e 2010. Os prontuários médicos foram revisados após aprovação institucional e coleta de dados para peso, índice de massa corporal (IMC), idade, gênero e dieta. O peso e o IMC foram avaliados no início do tratamento nutricional, após seis meses, após 12 meses e no momento da coleta de dados. Resultados: Houve perda significativa de peso e diminuição significativa do IMC quando comparados a cada grupo com o valor basal (p<0,001). Conclusões: Demonstramos que as intervenções nutricionais podem promover uma significativa perda de peso na esquizofrenia. Estes resultados suportam a importância da intervenção nutricional na esquizofrenia e trazem evidências de que a perda de peso permanece ao longo do tempo.(AU)


Objective: Schizophrenia is associated with increased obesity and morbidity from cardiovascular disease. The aim of the present study was to evaluate changes in weight and body mass index (BMI) of patients with schizophrenia following a long-term nutritional treatment. Methods: Retrospective pilot study involving 42 individuals with schizophrenia on nutritional treatment from 2004 to 2010. Medical charts were reviewed after institutional approval and data collection was conducted for weight, body mass index (BMI), age, gender and diet prescription. Weight and BMI were evaluated at baseline of nutrition treatment, after six months, after 12 months and at the time of data collection. Results: There was a significant weight loss and significant decreased in BMI when compared each group to baseline (p<0.001). Conclusions: We demonstrate that nutritional interventions can promote a significant weight loss in schizophrenia. These results support the importance of nutritional intervention in schizophrenia and bring evidences that weight loss remains along the time.(AU)


Subject(s)
Humans , Schizophrenia/etiology , Weight Loss , Nutrition Therapy/instrumentation , Body Mass Index , Data Collection/instrumentation , Retrospective Studies , Diet
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 32(2): 132-138, jun. 2010. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-554005

ABSTRACT

Objective: To investigate hematologic variables related to iron deficiency and food intake in attention-deficit/hyperactivity disorder. Method: The sample comprised 62 children and adolescents (6-15 years old) divided into three groups: Group 1: 19 (30.6 percent) patients with attention-deficit/hyperactivity disorder using methylphenidate for 3 months; Group 2: 22 (35.5 percent) patients with attention-deficit/hyperactivity disorder who were methylphenidate naïve and Group 3: 21 (33.9 percent) patients without attention-deficit/hyperactivity disorder. Serum iron, ferritin, transferrin, hemoglobin, mean corpuscular volume, red cell distribution width, mean corpuscular hemoglobin concentration, nutritional diagnostic parameters - Body Mass Index Coefficient, food surveys were evaluated among the groups. Results: The attention-deficit/hyperactivity disorder group drug naïve for methylphenidate presented the highest red cell distribution width among the three groups (p = 0.03). For all other hematologic and food survey variables, no significant differences were found among the groups. No significant correlation between dimensional measures of attention-deficit/hyperactivity disorder symptoms and ferritin levels was found in any of the three groups. Conclusion: Peripheral markers of iron status and food intake of iron do not seem to be modified in children with attention-deficit/hyperactivity disorder, but further studies assessing brain iron levels are needed to fully understand the role of iron in attention-deficit/hyperactivity disorder pathophysiology.


Objetivo: Investigar as variáveis hematológicas relacionadas à deficiência de ferro e à ingestão alimentar no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Método: Sessenta e duas crianças e adolescentes (6-15 anos) divididos em três grupos: Grupo 1: 19 (30,6 por cento) pacientes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade com uso de metilfenidato durante três meses; Grupo 2: 22 (35,5 por cento) pacientes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade sem uso de medicamento; e Grupo 3: 21 (33,9 por cento) pacientes sem transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Ferro sérico, ferritina, transferrina, hemoglobina, volume corpuscular médio, amplitude de distribuição dos eritrócitos, concentração da hemoglobina corpuscular média, parâmetros de diagnóstico nutricional - Coeficiente de Índice de Massa Corporal, inquérito alimentar e a correlação entre os sintomas do transtorno e os níveis de ferritina foram avaliados. Resultados: O grupo com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não medicado com metilfenidato apresentou maior amplitude de distribuição dos eritrócitos dentre os três grupos (p = 0,03). Nas outras variáveis hematológicas e inquéritos alimentares não encontramos diferença significativa entre os grupos. Não observamos correlação entre os sintomas do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e ferritina. Conclusão: Marcadores periféricos do estado nutricional de ferro e a ingestão alimentar de ferro não parecem estar modificados em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, mas mais estudos avaliando os níveis de ferro no cérebro são necessários para compreensão plena do papel do ferro na fisiopatologia do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Anemia, Iron-Deficiency/blood , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/blood , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/physiopathology , Diet Surveys/statistics & numerical data , Eating/physiology , Iron, Dietary/blood , Anemia, Iron-Deficiency/diagnosis , Biomarkers/blood , Brazil , Cross-Sectional Studies , Diet Records , Dopamine Uptake Inhibitors/administration & dosage , Feeding Behavior/physiology , Iron, Dietary/administration & dosage , Methylphenidate/administration & dosage , Nutritional Status , Socioeconomic Factors
3.
J. bras. psiquiatr ; 59(2): 126-130, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557158

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de pacientes com esquizofrenia, atendidos por um programa de reabilitação social (CAPS). MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 40 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, em uso de antipsicóticos, atendidos no CAPS do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram verificados medidas antropométricas (peso, estatura, circunferência abdominal, percentual de gordura corporal), pressão arterial e tabagismo. RESULTADOS: A amostra constitui-se de 65 por cento de homens. A média de peso encontrada foi de 75,39 ± 15,73 kg. O índice de massa corporal médio apresentou-se dentro dos parâmetros de sobrepeso (26,76 ± 4,78 kg/m²), sendo 55 por cento dos pacientes com sobrepeso ou obesidade segundo a classificação da OMS/1998. A circunferência abdominal e o percentual de gordura corporal apresentaram-se elevados na maioria dos pacientes (62,5 por cento e 92,5 por cento, respectivamente). Adicionalmente, não houve associação significativa entre IMC e a classificação de antipsicóticos (típicos, atípicos, clozapina). Encontrou-se uma correlação entre o tempo de doença com o percentual de gordura (r = 0,39, p = 0,033) e escolaridade com o peso (r = 0,362, p = 0,046) e IMC (r = 0,372, p = 0,039). Na regressão linear, 13 por cento da variabilidade do percentual de gordura foi explicada pelo tempo de doença (r² = 0,131, B = 0,233, p = 0,049); 13 por cento da variação do peso foi explicada pela escolaridade (r² = 0,131, B = 1,415, p = 0,046) e 13,8 por cento da variação do IMC foi explicada pela escolaridade (r² = 0,138, B = 0,411, p = 0,039). CONCLUSÃO: Os pacientes apresentaram níveis aumentados de circunferência abdominal, percentual de gordura corporal e peso. Aparentemente, o ganho de peso ocorre em todos os pacientes expostos a antipsicóticos, independentemente do tipo de medicação e de resposta clínica, e a qualquer momento ao longo da evolução da doença. Sugere-se que, adicionalmente, a avaliação dos hábitos alimentare...


OBJECTIVE: To evaluate the nutritional status of patients with schizophrenia attended in a social rehabilitation program (CAPS). METHODS:Cross-sectional study with 40 patients diagnosed with schizophrenia, in antipsychotic use, attended in CAPS of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Anthropometric measures were verified (weight, height, waist circumference, body fat percentage), blood pressure and cigarette smoking. RESULTS: The sample consisted of 65 percent of men. Mean of weight was 75,39 ± 15,73 kg and mean body mass index was within the parameters of overweight (26,76 ± 4,78 kg/m²), 55 percent of the patients with overweight or obesity according to the OMS/1998 criteria. Waist circumference and body fat percentage were high in most patients (62.5 percent and 92.5 percent, respectively). In addition, there was no significant association between BMI and antipsychotics drugs (typic and atypic, clozapine). We found a correlation between duration of disease with body fat percentage (r = 0.39, p = 0.033) and education correlated with weight (r = 0.362, p = 0.046) and BMI (r = 0.372, p = 0.039). In linear regression 13 percent of the variability in fat percentage was explained by disease duration (r² = 0.131, B = 0.233, p = 0.049), 13 percent of weight variation was explained by education (r² = 0.131, B = 1.415, p = 0.046) and 13.8 percent of the variation in BMI was explained by education level (r² = 0.138, B = 0.411, p = 0.039). CONCLUSION: Patients showed increased levels of waist circumference, body fat percentage and overweight. Apparently, the weight gain occurs in all patients exposed to antipsychotics, independent from type of drug and clinical response, and at any moment along illness evolution. It is suggested that in addition to food habits an nutritional assessment and follow-up, the clinician should take notes about early changes along the course of illness, changes of type and dose of drugs.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Anthropometry , Antipsychotic Agents/adverse effects , Antipsychotic Agents/therapeutic use , Body Mass Index , Schizophrenia/drug therapy , Nutritional Status , Obesity , Brazil , Cross-Sectional Studies , Mental Health Services
4.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 34(supl.2): 184-188, 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-467575

ABSTRACT

CONTEXTO: Após cinco décadas de síntese e disseminação de uso de drogas para o tratamento da esquizofrenia, foi possível observar a disponibilidade de drogas com diferentes perfis farmacológicos e um largo perfil de efeitos adversos que se estendem além dos originalmente descritos em área endocrinológica e neurológica, se expandindo para aumento de peso, transtornos metabólicos, transtornos cardiovasculares e morte prematura associada a doenças comuns. Estas evidências, agravadas com a relativa ausência de diretrizes e orientações para o clínico, apontam para a necessidade de se produzir orientações claras e sintéticas para uso pelo clínico, orientando para a seleção de drogas e medidas de prevenção e tratamento de transtornos de peso e metabolismo. OBJETIVO: Identificar a freqüência e o tipo de alterações de peso e metabolismo em pessoas diagnosticadas com esquizofrenia, antes e depois do uso de diferentes antipsicóticos, e sintetizar as medidas preventivas e paliativas adequadas para a redução desses desfechos desfavoráveis. MÉTODOS: Efetuada breve revisão em PubMed e Scielo nos últimos cinco anos com os descritores weight, metabolic syndrome AND schizophrenia, e a partir dos artigos encontrados, selecionados artigos com dados clínicos. RESULTADO: Foram identificados aumento de peso, dislipidemia e síndrome metabólica em pacientes portadores do diagnóstico de esquizofrenia, antes, durante e após o uso de antipsicóticos, especialmente em drogas de nova geração, com taxas perto de duas vezes maiores do que na população geral, que resultam de redução de cerca de 20 por cento na expectativa de vida desses pacientes. CONCLUSÃO: Devido a estes riscos elevados e à inexistência de critérios claros de definição de risco de ganho de peso antes da exposição a antipsicóticos (apesar do maior risco associado a uso de clozapina e olanzapina), recomenda-se seguimento ativo de pacientes em regime de drogas antipsicóticas, com troca logo que observado...


BACKGROUND: Five decades after use and dissemination of use of drugs for the treatment of schizophrenia, with different pharmacologic profiles, it has been evidenced that these drugs display a large profile of adverse events other than endocrinological and neurological, including weight gain, metabolic disorders, increased frequency of cardiovascular disorders and premature death associated to common disorders. These evidences, aggravated by the lack of synthetic and clear description of guidelines for the clinical practitioner, points to the need of comprehensive studies about weight gain and metabolic disturbances followed by clear and simple guidelines orienting drug selection and measures for prevention and treatment of weight and metabolic disturbances. OBJECTIVE: Identification of frequency and type of weight and metabolic disturbances in people diagnosed with schizophrenia, before and after the use of different antipsychotics. METHODS: A PubMed and Scielo review of the last 5 years using descriptors such as weight, metabolic syndrome AND schizophrenia, and after that, the authors selected articles with clinical data. RESULT: Increased weight, dislipidemia and metabolic syndrome in subjects with schizophrenia, before, was evidenced during and after drug use, especially new-generation drugs, with overall rates around 2 times the general population, resulting in a 20 percent reduction of life expectancy in these patients. CONCLUSION: The evidence of elevated risk for overweight and metabolic syndrome and the lack of defined criteria for risk assessment for weight gain before drug use (despite of increased pre-drug use risk with clozapine and olanzapine) it is recommended active follow-up of patients under antipsychotic drug use, with drug change when observed 5 percent or more weight gain, with maintenance of active care of nutritional, lifestyle and activity level. There is also a need of systematic reviews for controlling selection...


Subject(s)
Schizophrenia/metabolism , Weight Gain
5.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 28(3): 342-344, set.-dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-445887

ABSTRACT

Estudos têm evidenciado o alto risco de osteoporose em pacientes esquizofrênicos. Alguns estudos têm demonstrado que os neurolépticos típicos e a risperidona podem induzir a osteoporose ou reduzir a densidade mineral óssea. Isso pode ser atribuído ao fato de estas drogas, em uso prolongado, induzirem a hiperprolactinemia a níveis acima do normal, em ambos os sexos, e a baixa dos níveis de estrogênio e de testosterona, aumentando o risco para osteopenia/osteoporose. Neste relato, será apresentado um caso de osteopenia em uma paciente mulher de 53 anos, em uso de antipsicóticos há 30 anos, sendo comentados os procedimentos recomendados para detecção dessa ocorrência e as diretrizes existentes para seu manejo.


Studies have shown a high risk of osteoporosis in schizophrenic patients. Some studies have demonstrated that typical neuroleptics and risperidone may induce osteoporosis or reduce bone mineral density. This can be due to the fact that prolonged use of those drugs induces hyperprolactinemia to levels above normal in both genders, and reduces the levels of estrogen and testosterone, thus increasing the risk of osteopenia/osteoporosis. We report on a case of osteopenia in a 53-year-old female patient using antipsychotics for 30 years. We comment on the recommended procedures to detect osteopenia and on the existing guidelines for its management.

6.
Article in English | LILACS | ID: lil-440233

ABSTRACT

OBJECTIVE: First and second generation antipsychotics are associated with metabolic disturbances. A cross-sectional study was designed to follow outpatients at the Schizophrenia and Dementia Program at a major teaching hospital in Porto Alegre, Brazil (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) in order to verify whether second generation antipsychotics were associated with higher glucose and lipid levels regardless of age and gender. METHOD: Four metabolic parameters (cholesterol and fractions, glucose and triglycerides) and anthropometric measures were obtained from 124 consecutive adult outpatients diagnosed with schizophrenia by DSM-IV and ICD-10 with the Operational Criteria Checklist for Psychotic Disorders system using the same antipsychotic drug for at least 9 weeks. RESULTS: Most patients had elevated BMI (76.6 percent) and dyslipidemia (84.7 percent). Clozapine users had lower HDL levels compared to first generation antipsychotics users. Both groups had elevated body mass index (p = 0.033; OR = 3.3; 95 percentCI = 1.1-9.8) and second generation antipsychotics (p = 0.021; OR = 3.5; 95 percentCI = 1.1-11.2) showed significant effect, adjusted for age and gender in the logistic regression for dyslipidemia, and significant age effect for hyperglycemia (p = 0.030; OR = 1.1; 95 percentCI = 1.0-1.1). DISCUSSION: There was statistically significant association between the use of second generation antipsychotics and dyslipidemia. It raises the issue of increased vulnerability of second generation antipsychotics-treated patients, regardless of age, as well as the need for assertive treatment for overweight and dyslipidemia in schizophrenia in order to reduce the risk of diabetes and cardiovascular disease.


OBJETIVO: Antipsicóticos de primeira e de segunda geração estão implicados em alterações metabólicas. Foi elaborado este estudo transversal para verificar se os antipsicóticos de segunda geração estavam associados a maiores níveis de glicose e lipídeos, independente de idade e sexo, em pacientes atendidos no Programa de Esquizofrenia e Demência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. MÉTODO: Foram obtidos colesterol e frações, glicose e triglicerídeos séricos, e medidas antropométricas em 124 pacientes esquizofrênicos, encaminhados consecutivamente, diagnosticados pelo DSM-IV e CID-10 pelo sistema Operational Criteria Checklist for Psychotic Disorders, e em uso do mesmo antipsicótico por, no mínimo, nove semanas. RESULTADOS: A maioria dos pacientes apresentou IMC elevado (76,6 por cento) e dislipidemia (84,7 por cento). Os usuários de clozapina apresentaram níveis de colesterol-HDL mais baixos que os de antipsicóticos de primeira geração. O índice de massa corporal elevado (p = 0,033; OR = 3,3; IC95 por cento = 1,1-9,8) e antipsicóticos de segunda geração (p = 0,021; OR = 3,5; IC95 por cento = 1,1-11,2) mostraram efeito significante, ajustado para idade e sexo, na regressão logística para dislipidemia, e efeito significativo de idade para hiperglicemia (p = 0,030; OR = 1,1; IC95 por cento = 1,0-1,1). DISCUSSÃO: Houve associação estatisticamente significante entre o uso de antipsicóticos de segunda geração e dislipidemia. Isto levanta a questão da vulnerabilidade aumentada dos usuários de antipsicóticos de segunda geração, independente de idade, e a necessidade do tratamento adequado de sobrepeso e dislipidemia em esquizofrenia para reduzir o risco de diabete e doenças cardiovasculares.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Antipsychotic Agents/adverse effects , Blood Glucose/drug effects , Cholesterol/blood , Dyslipidemias/chemically induced , Schizophrenia/drug therapy , Triglycerides/blood , Biomarkers , Blood Glucose/metabolism , Body Mass Index , Dyslipidemias/blood , Dyslipidemias/complications , Epidemiologic Methods , Obesity/etiology , Sex Factors
7.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 28(2): 120-128, maio-ago. 2006. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-445841

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O uso de antipsicóticos tem sido fundamental no tratamento de portadores de esquizofrenia. Entretanto, tanto a clozapina quanto a maior parte dos antipsicóticos atípicos podem induzir um maior ganho de peso corporal e alterações metabólicas. OBJETIVO: Comparar a freqüência de sobrepeso e obesidade em pacientes esquizofrênicos expostos à clozapina com a dos expostos a demais antipsicóticos. MÉTODO: Foram estudados 121 pacientes esquizofrênicos, com idade de 18 anos ou mais, de ambos os sexos, atendidos no Ambulatório de Esquizofrenia e Demências do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, encaminhados de forma consecutiva. Foram avaliadas medidas antropométricas de 53 pacientes em uso de clozapina e de 68 usando outros antipsicóticos, e todos preencheram os critérios diagnósticos de esquizofrenia do DSM-IV e CID-10. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na freqüência do IMC entre os esquizofrênicos em uso de clozapina, quando comparado com o dos que usam os demais antipsicóticos. As análises mostraram uma elevada prevalência de pacientes (72,7 por cento) com excesso de peso (sobrepeso + obesidade). DISCUSSÃO: Devido à maior freqüência de excesso de peso na população esquizofrênica, pode-se evidenciar na amostra um indicativo de maior risco para transtornos vasculares e metabólicos. A ausência de diferença significativa em relação ao uso de clozapina, comparada com os demais antipsicóticos, demonstra a necessidade da montagem de estudos prospectivos determinando a magnitude de ganho de peso e o aumento de risco relativo à exposição específica de cada antipsicótico.


BACKGROUND: The use of antipsychotics has been crucial in the treatment of schizophrenic patients. However, clozapine, as well as most atypical antipsychotics, may lead to higher weight gain and metabolic changes. OBJECTIVE: To compare the frequency of overweight and obesity between schizophrenic patients exposed to clozapine to the prevalence of patients exposed to other antipsychotics. METHOD: This study assessed 121 schizophrenic outpatients aged 18 years or older, both genders, consecutively referred to an outpatient clinic for schizophrenia and dementia at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a public hospital in Porto Alegre, Brazil. Anthropometric measures of 53 patients taking clozapine and of 68 taking other antipsychotics were assessed. All patients met DSM-IV and ICD-10 diagnostic criteria for schizophrenia. RESULTS: There was no significant difference in body mass index between schizophrenic patients taking clozapine and patients taking other antipsychotics. Analyses showed high frequency of overweight and obesity (72.7 percent). DISCUSSION: Due to higher frequency of overweight in the schizophrenic population, it was possible to confirm a higher risk of vascular and metabolic disorders in the sample. Absence of a significant difference with regard to the use of clozapine, compared to other antipsychotics, provides evidence for the need of prospective studies in order to determine the magnitude of weight gain and risk increase related to specific exposure to each antipsychotic drug.

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